terça-feira, 14 de junho de 2016

DAFRA HORIZON 250 CC




Ficha técnica – Dafra Horizon 250

Motor: monocilíndrico, 4 válvulas, comando duplo, 250,1 cm3, injeção eletrônica, refrigeração líquida; 

Potência: 23,1 cv a 8.000 rpm; 

Torque: 2,2 kgfm a 7.000 rpm; 

Transmissão: câmbio de cinco marchas, transmissão por corrente; 
Quadro: aço; 

Suspensão: garfo telescópico na dianteira (140 mm de curso) e bi-amortecida (70 mm de curso) ajustável na traseira; 

Freios: discos duplos na dianteira e simples na traseira; 

Pneus: 100/80 aro 18 na dianteira e 130/90 aro 15 na traseira; 
Peso: 178,6 kg em ordem de marcha; 

Capacidades: tanque 17,5 litros; 

Dimensões: comprimento 2.250 mm, largura 790 mm, altura 1.120 mm, altura do assento 720 mm, entre-eixos 1.500 mm






DAFRA HORIZON 250CC



É inegável que as custom sejam motos muito desejadas pelos brasileiros. Mas havia uma lacuna entre as custom pequenas (até 200 cc) e as grandes, acima de 500 cc. Até então, a Kasinski Mirage 250 (R$ 14 mil) dominava sozinha o segmento entre 200 e 350 cc. Com motor de dois cilindros em “V”, somou 1.847 unidades vendidas em 2012. Panorama que deve mudar com a chegada da forte concorrente, a nova Dafra Horizon. CARPLACE já avaliou a nova “customzinha” no condomínio Serra Azul, no interior paulista.


O que é?

Baseada na custom Daelim Daystar, vendida na Austrália e alguns locais da Europa, a Horizon é um projeto definido como “meio-a-meio”. O design e as soluções mecânicas foram projetados pela Dafra no Brasil e providenciados pelos coreanos da Daelim. O trem de força de 250 cc é conhecido, basicamente a mesma mecânica usada pela irmã carenada Roadwin. Porém, mostra maior disposição em rotações mais baixas, graças aos novos comandos para as quatro válvulas. Monocilíndrica, tem refrigeração líquida e um amplo radiador frontal com ventoinha. Com 178,6 kg totais, a custom desfruta de 23,1 cv a 8.000 rpm e 2,2 kgfm de torque a 7.000 rpm. Mas o motor, apesar de alimentado por injeção eletrônica, poderia ter funcionamento mais suave.



De acordo com a proposta de ser confortável, a Horizon se sai bem. Pilotos mais baixos tendem a se acomodar melhor na compacta custom. O assento é largo e baixo, com densidade correta de espuma. As pedaleiras ficam em posição mais alta que o normal e não raspam facilmente nas curvas. Já o guidão esterça bastante e tem bom formato para os braços, mesmo em distâncias mais longas.

Como de praxe, a pequena custom traz apenas o essencial na instrumentação. Ela traz grafia simples e fica à frente do guidão. Boa solução foi agregar o marcador de combustível e luzes-espia ao tanque de 17,5 litros. “Luxos” extras são o pisca-alerta de emergência, rodas de liga leve bem acabadas e a lanterna traseira com LEDs.



Ao vivo, o visual clássico e redondo tem boa proporção com a moto e suas medidas, de maneira até a render certo status no trânsito. Os cromados agradam, porém, alguns metais deixam a desejar em acabamento. Já o escape de inox se torna duplo no meio da moto por uma questão apenas estética, já que só há uma saída do bloco.

Como anda?
A Horizon roda confortável e, mesmo ao adernar mais em curvas, contorna com segurança. A embreagem a cabo é bem macia, mas o câmbio de cinco marchas tem engates um pouco “moles” e distantes entre si. Amparada por dois discos de freio dianteiros de 276 mm – traseiro simples de 220 m –, sobra poder de frenagem à motoca.




Rodando mais rápido, o quadro de berço duplo torce pouco e mostra coxinização eficiente, com vibração dentro da média. Segundo o gerente de engenharia da Dafra, Victor Trizotto, “em relação à esportiva Roadwin, é um tipo de quadro que tende a passar mais a vibração do motor para o piloto. Por isso revisamos tudo, e há coxins até para a mesa do guidão”.



Com entre-eixos curto (1,50 m), agilidade e leveza em desvios de trajetória são destaques da Horizon. Mesmo não tendo um motorzão como as concorrentes maiores, consegue oferecer bom nível de prazer de pilotagem. A marca divulga velocidade máxima na casa dos 125 km/h, algo possível em descidas, mas complicado em retas e com pilotos mais pesados. Em um declive mais longo, foi possível superar 140 km/h no painel. De maneira geral, é o tipo de moto que não reclama ao rodar na casa de 100/110 km/h.



Quanto custa?
Por R$ 13.700, a nova Horizon é montada em Manaus (AM) e tem garantia de um ano sem limite de rodagem. As cores podem ser preta ou a interessante preta com branco metálico. Já de cara a Dafra oferecerá uma série de acessórios, dois deles interessantes e por R$ 300: para-brisa de maiores dimensões e apoio de costas para garupa (sissy bar). Mas o apoio de pé com “mata-cachorro” poderia ser mais discreto, firme, e custar menos que os R$ 379 pedidos.



A nova custom tem expectativa de vendas tímida, de 60 motos ao mês. Mas pode surpreender com vendas maiores do que isso pelo conjunto da obra. A Horizon deve agradar em especial aos admiradores das saudosas custom 250 Yamaha “Viraguinho” e a compacta Suzuki Intruder. É o tipo de moto que se sai bem em passeios, viagens e até mesmo no uso diário.

O investimento no pós-venda, calcanhar de Aquiles de muitas marcas – inclusive algumas há décadas no Brasil – se estende também ao valor de peças e preços de revisões fechados da Dafra. No caso dos componentes básicos, tanto de reposição por uso, como por queda, a Horizon surpreende. Ao valor de R$ 868, pode-se comprar itens como cabos, relação de transmissão completa e também embreagem, manetes, pastilhas de freio, vela e filtro de ar, entre outras peças.







fonte: http://carplace.uol.com.br/volta-rapida-dafra-horizon-250-alia-pilotagem-prazerosa-a-design-bem-cuidado/

10 comentários:

  1. Excelente irmão ótimo vc relatar com tanta precisão tudo de forma tão clara.
    Por favor fala da Horizon 150cc estou em duvidas forte!!! Entre uma e outra que é a intruder 125cc

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  2. opa Thyago , falarei sim , obrigado pela dica e continue acompanhando o nosso blog

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  3. opa Thyago , falarei sim , obrigado pela dica e continue acompanhando o nosso blog

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  4. Por que a Suzuki não lança a Intruder 250 ?? Sem dúvida, iria vender.. enquanto isso, esta Dafra pode ser uma opção...

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  5. Podem me chamar de preconceituoso, mas eu não tenho coragem de ter uma Dafra. Depois pra passar ela é muito complicado.
    Ass: Jones

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  6. Todos falam muito mal da mecânica da dafra,mais e bom saber de coml o mercado vai obrigado pela matéria

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  7. Moto é na Haojue Motos, referência no setor de duas rodas, no motociclismo brasileiro e em motos de baixa cilindrada. Confira.Moto

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  8. Fico observando os comentários e vejo o quanto existe uma coisa encrustada nas pessoas de que moto é Honda e Olhe lá Yamaha, gente já tive uma hunter 125cc e hoje tenho uma Kansas 150cc e posso dizer que moto precisa é de piloto que saiba o poder que a moto tem e os pontos fracos também.

    Não da para esperar tudo de uma moto 125cc, 250cc e com baixa quantidade de vendas, a parte ruim não é a dafra e nem outra shineray etc, o problema é que como vende pouco tem baixa demanda de peças os caras não investem no pós venda, mas se todos fossem como eu que sempre compram fora dos monopólios teriamos muito mais alternativas.

    Vejo como promissora por exemplo a Traxx que tem motos boas com baixo custo de compra, mas novamente como poucas pessoas dão chance não compram muitas peças de revenda.

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  9. Acho que só tendo uma pra saber...as vezes tenho vontade de me aventurar numa...por outro lado seria bom acabar com esse ''monopólio'' da Honda e Yamaha.

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  10. Boa tarde.
    Tenho uma horizon 250 e preciso comprar a ventoinha do radiador, vcs saberiam me dizer se tem paralelo dessa ventoinha para o radiador da horizon 250?
    Desde já agradeço pela atenção e ajuda.

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